quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Programa de rádio relembra os velhos tempos na internet: "Seresta On line"

Uma web rádio  diferente para quem gosta de ouvir os sucessos do passado: webradioepocas.blogspot.com.br

Quem já passou dos 60 anos e gosta de relembrar os velhos tempos ouvindo as músicas do seu tempo tem uma nova opção na internet. Acesse a Web Rádio Épocas

O programa Seresta On Line é transmitido a partir das 22 horas.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Caiu o Vasco, caiu o Fluminense....e o Satélite Brasileiro também !


Ta caindo tudo...

Vasco da Gama e Fluminense cairam para a segunda divisão, mas são coisas do futebol, o duro foi o Satélite Brasileiro que despencou logo depois de ser lançado, olha quanto custou a brincadeira com a nossa grana...

Governo brasileiro investiu R$ 270 milhões em equipamento desenvolvido em parceria com a China.

O custo apenas do lançamento foi de US$ 15 milhões. O modelo do foguete chinês utilizado, o Longa Marcha 4B, já fez 34 lançamentos de satélites com 100% de sucesso.

O satélite sino-brasileiro CBERS-3 caiu na Terra depois de ter sido lançado do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na China. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de uma nota oficial em seu site.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A vida antigamente era bem pior que hoje


Antigamente, a vida das famílias era mais simples e tranquila, não existia a correria que vemos hoje em dia. As pessoas andavam a pé, pois quase não existiam carros. As ruas eram de terra ou de paralelepípedos. As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos. Os vizinhos eram como integrantes das outras famílias, todos os dias se reuniam nas varandas de suas casas para conversar enquanto as crianças brincavam.

As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, barra manteiga, bolinha de gude, etc. As famílias eram bem grandes, um casal tinha mais de seis filhos. Mas hoje o número de pessoas na família diminuiu muito, o normal é um casal ter um ou dois filhos.

Isso aconteceu porque a vida moderna fez com que a mulher tivesse que trabalhar para ajudar nas despesas da casa. A violência e as dificuldades para se viver bem, também são motivos que influenciaram no tamanho das famílias. Além da quantidade de pessoas de uma família, outras diferenças existem se compararmos à vida de hoje.

Nas casas não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ou no rádio. Neste também eram transmitidas as notícias e até novelas.

Mas os tempos são outros, hoje apesar da correria do dia a dia e da violência, se vive melhor. Os mais pobres que ainda hoje são os que mais sofrem, antigamente eram tratados como escravos pelos mais favorecidos pela sorte.

Para quem reclama do stress da vida moderna não sabe que antigamente você trabalhava 18 hora por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, isto sim era stress.

Concluindo, hoje se vive muito mais que antigamente, quem discorda tem que estudar um pouco mais de história

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Curiosidades sobre as músicas de natal

A cantiga de natal mais antiga que a história da música registra é «Iesus Refulsit Omnium», (Jesus, luz de todas as nações); ela data do século IV e a letra é atribuída a Santo Hilário de Poitiers.

O mais conhecido, no entanto, é «Noite Feliz». Seu título original é «Stille nacht, heilige yach» e foi escrito, poderia dizer-se «acidentalmente», pelo sacerdote austríaco Joseph Mohr, que ao ver que se havia estragado o órgão de sua paróquia, a capela de São Nicolau, localizada na pequena cidade de Oberndorf, decidiu escrever um canto que pudesse ser interpretado com violão na missa do galo. Foi assim como no natal de 1818 se cantou pela primeira vez «Noite Feliz», atualmente traduzido a 330 idiomas.

Outro dos cantos mais conhecidos nos países de fala inglesa é «Joy to the World», escrito por Isaac Wats, inspirado no salmo 98 («Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas») e cuja música é atribuída a Federico Hendel, devido a que as partituras coincidem em várias partes do canto com sua célebre obra «O Messias».

Por sua parte, na Itália, a cantiga mais conhecida é «Tu scendi delle stelle» (Tu desces das estrelas), escrito por Santo Alfonso Maria de Ligório. Na França está «Il est ne le divin enfat», «Nasceu o divino menino, traduzido ao inglês em várias versões.

Na América Latina, cada país tem suas próprias cantigas e diversas maneiras de interpretar as cantigas de natal universais. Na Argentina, está «Vamos Pastorcitos» e o «Huachito Torito»; na Venezuela, «Mi burrito sabanero»; no Peru «Llegaran ya», um canto aos reis magos; no Panamá «Dime niño de quién eres». Na Colômbia, por sua vez, está «Tutaina tuturumania»; e em Honduras, «Caminando por Tegucigalpa». São típicas do Equador as tradicionais pousadas, um canto que conta como Maria e José buscam um lugar onde o Menino Jesus pudesse nascer.

As cantigas de natal originárias de cada país não necessariamente foram escritas neles; muitas são adaptações de cantos espanhóis, como o caso de «Antón tiruriru», muito conhecido na Colômbia, que é na realidade a adaptação da cantiga catalã «La pastora Caterina».

Popularmente se conhecem mais os cantos que fazem alusão ao Natal que aqueles que se referem ao Advento; àss vezes por isso durante este tempo se cantam canções que falam do nascimento e não da espera do menino Jesus, como liturgicamente deveria ser.

Ainda que o sentido das cantigas de natal é o de «elevar o espírito do Natal»,  muitas delas falam de elementos culturais desta época do ano e deixam de lado o nascimento de Jesus: «Uma coisa seria uma cantiga de natal e outra é a música de Natal. Quando se fala de Natal, é o natal de Jesus, não de outra coisa. Evidentemente, todas estas coisas são só o acompanhamento, e fizeram que muitas vezes se perca o sentido, inclusive do próprio Papai Noel ou da árvore, que têm uma razão de ser».






Fonte: Informações http://www.zenit.org/pt

sábado, 30 de novembro de 2013

Artur Pádua e João Camarero na UFMG

Por Eugênia Rodrigues

Nesta quinta-feira, 5 de dezembro, os músicos Artur Pádua e João Camarero mostram o show "Retratos Brasileiros" no Conservatório UFMG. Eis um texto sobre eles. Como moro no Rio, já vi o João tocar várias vezes; ele é realmente maravilhoso. Recomendo, mineirinhos!

"O homem do campo, o caboclo, o índio, o suburbano, o homem da cidade; todos cantam suas alegrias e aflições. Artur Padua e João Camarero levam ao público uma rica seleção desse perfeito retrato musical do homem brasileiro através das canções que ilustram as mais belas imagens, histórias e lendas. No repertório, pérolas como "Por causa desta cabocla", "Serrana", "Mané fogueteiro", entre outros. Músicas que contam histórias do Brasil e dos personagens que a música brasileira criou.

Artur Padua é um jovem músico de Belo Horizonte que tem como foco valorizar a música popular brasileira autêntica. Participa de rodas de choro na cidade tocando violão, além de cantar serestas e sambas antigos. Já integrou diversos conjuntos e se apresentou ao lado de grandes nomes da música popular, como: Roberto Silva, Zé da Velha, Silvério Pontes, Monarco, dentre outros. Estudou na Escola de Música da UFMG e atualmente é aluno do violonista Maurício Carrilho na Escola Portátil de Música.

João Camarero: o violonista estudou no Conservatório de Tatuí e na Escola Portátil de Música, com Mauricio Carrilho e João Lyra. Seguidor da escola de Dino 7 Cordas e Raphael Rabello, já tocou com diversos nomes da música brasileira e internacional em gravações ou apresentações: Altamiro Carrilho, Zélia Duncan, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Cristóvão Bastos, Jorginho do Pandeiro, Elton Medeiros, Agnaldo Rayol, Roberto Silva, Ademilde Fonseca, Nailor Proveta, Pedro Amorim, Mike Marshall, David Grisman, Catherina Lichtenberg, dentre inúmeros outros. Já se apresentou na França, Itália, Alemanha e Estados Unidos, com destaque pra "Roda de Choro Internacional de Torino"; turnê na Alemanha numa campanha do Conservatório e Tatuí; simpósio de bandolim ao lado do bandolinista Danilo Brito, "The Mandolin Symposium", na Universidade da Califórnia; festival "Jazz on the Plaza", em Nova Iorque como convidado do guitarrista Howard Alden.

Atualmente é professor e monitor na Escola Portátil de Música, atua em gravações e concertos, trabalha com os bandolinistas Deo Rian e Joel Nascimento, com o cavaquinista Henrique Cazes, com o violonista João Lyra e é integrante do Regional Imperial, apontado como um dos principais conjuntos de choro da nova geração".

Serviço

Data: 05 de Dezembro de 2013
Horário: 20hs
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada: R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia-entrada)
Ingressos vendidos no dia do show a partir das 19hs.
Info: 3409-8300







Fonte:www.samba-choro.com.br

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O que todo músico deveria saber mas muitos não sabem

- Você sabia que a Ordem dos Músicos do Brasil, criada pela Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960, é o órgão que legitima o exercício da profissão de músico em todo o território nacional, sendo responsável pela seleção, disciplina, defesa da classe e fiscalização dessa atividade profissional?

- Você sabia que os músicos, de todos os gêneros e especialidades, incluídos os cantores, compositores, professores de música, regentes de orquestras, corais e bandas, instrumentistas, arranjadores e demais profissionais da música, só poderão exercer a sua profissão depois de inscritos no Conselho Regional do estado em que atuam, sob pena de incorrerem em grave infração e ficarem sujeitos às penalidades previstas em Lei?

- Você sabia que mesmo o músico já sendo inscrito, se não estiver em dia com o pagamento da anuidade vigente, está, também, exercendo ilegalmente a profissão, ficando sujeito às penalidades previstas em Lei?

- Você sabia que não deve tocar ao lado de músico não inscrito na OMB e, se o fizer, está incorrendo em infração?

- Você sabia que, ao se apresentar em um estabelecimento sem a devida regularização junto à OMB, acarretará ao seu contratante penalidades que podem variar de multas à suspensão das atividades, nos casos de freqüentes reincidências?

- Você sabia que a carteira profissional de músico vale como documento de identidade e tem fé pública, por força de Lei Federal?

- Você sabia que, no caso de passar a exercer a profissão por mais de 90 dias de atividade em outro estado, o músico deverá requerer inscrição no Conselho Regional daquela jurisdição?

- Você sabia que é obrigatório o contrato de trabalho para a locação de serviço de músicos, através da NOTA CONTRATUAL, instituída pela Portaria nº 3.347, de 30.09.86, do Ministério do Trabalho, para regulamentar as relações entre músicos e seus contratantes?

- Você sabia que a NOTA CONTRATUAL é o instrumento hábil de liberação e regularidade do show ou apresentação, devendo ser previamente expedida e visada pela OMB, e que o não cumprimento dessa determinação legal implica na aplicação das penalidades da Lei nº 3.857, de 22.12.1960, tanto para os estabelecimentos contratantes, como para os músicos contratados?









Fonte: Informação sitedecuriosidades.com

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Assim surgiu a internet

A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação académico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.

Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.

A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços online contribuíram para este crescimento.

A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para uma conversa virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas online dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Hoje em dia, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado à rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando o acesso às informações e notícias do mundo num click.







Fonte: Informações portaldascuriosidades.aqui.com.pt

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Confira 10 coisas que você não sabia sobre o poder da música

A música tem poderes incontestáveis tanto na vida de uma única pessoa, como na cultura de uma nação. Por meio dela nos expressamos, entendemos, contestamos e divertimos. Até onde esses poderes chegam não podemos determinar, mas sabemos que eles são muito abrangentes. Pesquisadores do mundo todo estudam esses efeitos e comprovam que a música pode mudar nosso humor, inteligência, desempenho físico e também a memória.



Efeitos no desempenho

Ouvir música ao mesmo tempo em que se realizam outras tarefas pode ter os mais variados efeitos. Pesquisadores da Universidade Chemnitz e da Universidade de Erfurt, ambas na Alemanha, comprovaram que, durante a leitura, ouvir música de fundo pode afetar a compreensão. Na memória, os efeitos foram negativos, mas muito baixos. Já na prática de atividades físicas e em reações emocionais, os impactos da música são muito positivos.

Música favorita

Rebecca Webb e Alexandra Lamont, pesquisadoras da Universidade de Keele, no Reino Unido, concluíram que escolhemos nossa música favorita por conta de eventos de intenso envolvimento emocional. Os resultados de suas pesquisas revelaram que a escolha tem muito a ver com as motivações pessoais dos ouvintes e com suas histórias relacionadas com suas músicas favoritas.

Afeta seu comportamento

Ao testar os efeitos da música no comportamento das pessoas e, especialmente, em suas condutas sociais positivas, pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido, descobriram que ouvir músicas com letras socialmente positivas aumentaram a disposição de ajuda nos ouvintes.

Pode deixá-lo mais inteligente

Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músicos é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e calmos.

Faz você gastar mais dinheiro

Em bares, aumentar o volume da música eleva o consumo de álcool. Já em lojas de flores, músicas românticas provocam aumento das vendas. É o que mostram pesquisas feitas por cientistas da Universidade Bretagne-Sud, na França.

Rockstars realmente vivem menos

Mark Bellis da Universidade John Moores, no Reino Unido, apresentou estudos que mostram que entre três a 25 anos depois de se tornarem famosos, artistas de todos os 1000 principais álbuns de rock e música pop são 1.7 vezes mais propensos a morrer do que pessoas comuns da mesma idade. Eles morrem por problemas relacionados a álcool e drogas (31%), acidentes (14%), violência e suicídio (9%), doenças cardiovasculares (14%) e câncer (20%).

Personalidade

Segundo as pesquisas de Peter J. Rentfrow e Samuel D. Gosling, os gostos musicais podem prever a personalidade das pessoas. Por exemplo, gostos complexos e reflexivos como blues, jazz, música clássica e folk refletem personalidades emocionalmente estáveis, abertas para novas experiências, boas habilidades verbais e com inteligência acima da média.

Relaxar

Sky Chafin da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos testou os efeitos da música clássica, pop e jazz no relaxamento das pessoas depois de eventos estressantes. Os resultados mostraram que ouvir música pop e jazz tem o mesmo efeito restaurativo que o silêncio. Já a música clássica fez efeitos muito mais rápidos e a pressão sanguínea caiu para os níveis normais em tempo muito menor.

Dor

Laura Mitchell, Raymond MacDonald e Christina Knussen concluíram em seus estudos que ouvir sua música preferida durante períodos de dor pode aumentar de forma significativa a tolerância à dor, se comparado com estímulos visuais ou silêncio.

Romance

Nicolas Guéguen estudou os efeitos das músicas românticas. Seus experimentos revelaram que 52,3% das mulheres que participaram dos experimentos ofereçam seus telefones quando uma música romântica estava tocando. Do outro lado, quando a música tocada era neutra, a porcentagem caiu para 27,9%.









Fonte: Informações noticias.universia.com.br

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cantor Noite Ilustrada: Um sambista inesquecível (vídeo sucessos)

Começou sua carreira como violonista em um "show" comandado por Zé Trindade na cidade de Além Paraíba (MG). Na noite de estréia, o comediante esqueceu seu nome na hora da apresentação e, pondo a mão no bolso, encontrou um exemplar da revista "Noite Ilustrada".

Na mesma hora decidiu apresentá-lo: "E agora com vocês a grande revelação...Noite Ilustrada!" O apelido pegou, e até até sua esposa passou a chama-lo dessa maneira. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em meados dos anos 1950, ingressando na Escola de Samba Portela, atuando como sambista em "shows" na capital paulista.

Em São Paulo trabalhou nas boates Captain's e Meninão. Em 1958, foi contratado pela Rádio Nacional e pela TV Paulista. No mesmo ano, estrou em disco, pela gravadora Mocambo, com os sambas "Cara de boboca", de Jaime Silva e Edmundo Andrade, e "Castiguei", de Venâncio e Jorge Costa. Ainda no mesmo ano gravou as primeiras composições de sua autoria, o samba "Quem faltava no samba" e a batucada "Sereno", esta em parceria com Ferreira Maia. Em 1962, gravou a marcha "Maria Tereza", de Donga e Valfrido Silva, e o "Samba em Mangueira", de sua autoria e Jorge Costa.

Noite Ilustrada Sucessos


No mesmo ano, transferiu-se para a Philips e gravou seu primeiro grande sucesso, o samba "Volta por cima", de Paulo Vanzolini, que se tranformaria num clássico da MPB. Por essa época, atuou na boate Moleque, em São Paulo, onde costumava cantar "Volta por cima" acompanhado em coro pelos assistentes, antes mesmo de gravar a música. Ainda em 1962, gravou seu primeiro LP, "O ilustre". 

Em 1963, gravou "Dedo de luva", de Humberto Carvalho e Afonso Teixeira, e "Bolas de papel", de Valdemar Ressurreição. Gravou também os sambas "Volte pra casa",  de Sérgio Malta,  "Andorinha", de sua autoria e Antonio Mota, e "Toalha de mesa", de Carminha Mascarenhas, Dora Lopes e Wilson Chumbo. No mesmo ano, lançou o LP "Noite Ilustrada", registrando "Pra machucar meu coração", de Ary Barroso; "Botões de laranjeira", de Pedro Caetano; "Boneca de pano", de Ataulfo Alves, e "Louco", de Henrique de Almeida e Wilson Batista, além do sucesso "Volta por cima". 

 Noite Ilustrada [segurando a bola] e seu sósia de Pelé [segurando o violão], em Santos-SP.

No ano seguinte lançou o LP "Noite no Rio", com "A flor e o espinho", de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha. Também em 1964, gravou os sambas "Rei dos cabritos", de Popó, e "Não ataque de índio", de Alfredo Borba, incluídos no LP "Carnaval - VOL" coletânea carnavalesca da gravadora Philips. Em 1965, fez sucesso com o samba "O neguinho e a senhorita", do compositor do morro do Salgueiro Noel Rosa de Oliveira, lançado no LP "Caminhando" . Em 1966, lançou o LP "Depois do carnaval", com a faixa título, de Jorge Costa e Paulo Roberto. 

Em 1969, estreou na Continental com o LP "Revivendo o mestre Ataulfo", no qual registrou composições do compositor Ataulfo Alves, entre as quais "Meus tempos de criança", "Vida da minha vida", "Vassalo do samba", "Fim de comédia", "Laranja madura" e "Pois é". Em 1970, lançou com Isaura Garcia o LP "Papo furado", com destaque para "Meu choro pra você", de Torquato Neto e Gilberto Gil, "Pra você", de Sílvio César, "Quem te viu quem te vê", de Chico Buarque, e "Nega manhosa", de Herivelto Martins. No mesmo ano, lançou o LP "Samba sem problemas", que trazia "Barracão", de Oldemar Magalhães e Luiz Antônio, "Crioulo sambista", de Sinval Silva e Nelson Trigueiro, "Terra seca", de Ary Barroso, e "Nervos de aço", de Lupicínio Rodrigues. Em 1971, gravou o LP "Noite Ilustrada", no qual se destacou a  "Balada nº 7 - Mané Garrincha", de Alberto Luís. Em 1972, lançou o LP "Samba é comigo mesmo", no qual registrou "Preconceito", de Cartola, "Orgulho e agonia", de Fernando Mauro e Nelson Cavaquinho, e "Atraso em meu caminho", de Jair do Cavaquinho e Picolino. 

No mesmo ano, lançou o LP "Noite Ilustrada interpreta Marques Filho", cantando composições de sua autoria uma vez que Marques Filho vinha a ser ele mesmo, que utilizava parte de seu sobrenome como autor. 

Ainda em 1972, participou da coletânea "Carnaval - 73", da Musicolor/Continental, que contou com a participação de diferentes artistas, entre os quais, Gilberto Alves, Jamelão, Alcides Gerardi e Titulares do Ritmo. Nesse LP, interpretou a "A marcha do cara batuta" e o samba "Agonia", ambas em parceria com B. de Almeida. Em 1975, transferiu-se para a Tapecar e lançou o LP "Noite Ilustrada" que tinha em destaque "Eu nasci no morro", de Ary Barroso, "Laurindo", de Herivelto Martins, "Pra esquecer", de Noel Rosa, "Cravo vermelho", de Geraldo Filme, e "Chora viola", de Paulo Rogério e Adauto Santos. Em 1976, lançou o segundo LP pela Tapecar que incluía, entre outras, "Cadeira de bar", de sua autoria, "Não posso parar de cantar", de Zé Pretinho da Bahia, "Sambista apaixonado", de Gracia e Mano Décio da Viola, e "Copo da saudade", de Clayton e Dora Lopes. 

Em 1978, retornou para a Continental e lançou o LP "Não me deixe só" no qual gravou "Atalhos", de Everaldo Cruz e Nei Lopes, "Mensagem", de Aldo Cabral e Cícero Nunes, "Abri a porta", de Jorge Costa, e a música título de sua autoria e Antônio Motta.
 
Em 1979, lançou pela Continetal o LP "À vontade" com as músicas "Chica", de Raimundo Prates; "Barraquinho", de João Roberto Kelly; "Velho amigo", de Armando Nunes e Paulo Gesta; "Estupidez de cupido", de Nicéas Drumont; "Companheiro de quarto", de Chico Xavier e Tito Mendes; "Casa antiga", de Raul Sampaio; "Cabeça fria", de Luis de França e Armando Nunes; "Eh pau-de-arara", de Armando Nunes e João de Oliveira; "Crise no morro", de Armando Nunes e Roberto Medeiros, e "Moldura", de Gerson Alves, além de "Ressentimento" e "Canto de despedida", de sua autoria. 

Em 1981, foi para o selo Cristal da WEA e lançou o LP "O fino do samba" no qual registrou clássicos do samba como "Antonico", de Ismael Silva, "Prece ao sol", de Candeira, "A flor e o espinho", de Alcides Caminha, Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho, "Pedro do Pedregulho", de Geraldo Pereira, e "Madrugada", de Zé Kéti. 

Em 1982, lançou o LP "Profecia", considerado um clássico do samba no qual interpretou "Juramento", de Zé Kéti, "Proteção", de Nelson Cavaquinho, e "Itamaracá", de sua autoria, uma homenagem ao Recife onde viveu por dez anos. Em 1986, gravou pela Polydisc o LP "Cada vez melhor", no qual apresentou um pot-pourri com seus grandes sucessos e um outro com composições de Nelson Cavaquinho. Em 1998, lançou pelo selo Camerati o CD "Eu sou o samba", que trazia "Perfil de um sambista" que o compositor Adauto Santos fez em sua homenagem, "Cadeira de bar", de sua autoria, "Sorriso antigo", de Aldecy e Candeia, "Pra machucar meu coração", de Ary Barroso, e "Aos pés da cruz", de Zé da Zilda e Marino Pinto. 

Este CD foi relançado três anos depois pelo selo Trama com o título de "Perfil de um sambista". Percorreu o Brasil com o show "Eu sou o samba". Manteve-se em atividade até o fim da vida tendo voltado aos estúdios dois meses antes de falecer. Deixou dois CDs inéditos: "Noite Ilustrada canta Ataulfo Alves - Ao mestre com carinho" e "Noite interpreta Lupicínio Rodrigues". O primeiro, foi lançado pelo selo Atração semanas após sua morte.

Noite Ilustrada

Mário de Souza Marques Filho
 10/4/1928 Pirapetinga, MG 
 28/7/2003 Atibaia, SP







Fonte:dicionariompb.com.br

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ary Barroso homenageado pelo Google no 110º aniversário

Google fez homenagem a Ary Barroso no Doodle (Foto: Reprodução/Thiago Barros)

Ary Barroso, um dos maiores compositores da música popular brasileira, que festejaria seu 110º aniversário nesta quinta-feira (6), é o homenageado pelo Doodle do Google de hoje. A  ilustração de um pianista e um casal dançando o samba formam a palavra Google. O artista é autor de músicas clássicas do repertório brasileiro como: 'Aquarela do Brasil', 'É Pra Frente Que Se Anda', 'Rio de Janeiro', 'Inquietação', 'Terra Seca', 'Na Baixa do Sapateiro' e 'Brazil'.


Nascido em 6 de novembro de 1903, Ary foi o maior nome do gênero samba-exaltação e principal compositor da chamada Era do Rádio no Brasil. É o responsável por muitos clássicos da música nacional como 'Rancho Fundo' (parceria com Lamartine Babo), 'Camisa Amarela' e 'Aquarela do Brasil', praticamente um hino alternativo para o país e para a MPB.

Ary Barroso faleceu em 1964, de cirrose hepática, deixando um grande legado.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cantor seresteiro vira morador de rua

Dos oito anos de idade aos 12, Francisco Jesus Sousa, o “Raí”, era disputado por bares e restaurantes dos municípios de Aquiraz e Eusébio. Os tristes acordes de um violão e a voz possante que exalava romantismo enchiam os bolsos do garoto e alimentavam o sonho de um dia participar de um programa de auditório assistido em todo o Brasil.

Assim como a cada dia o sonho crescia, o menino também avançava na idade. E, em poucos anos, o garoto seresteiro era um homem. “Eu percebi um pouco tarde que a maior atração de meus shows era a minha pouca idade. E, de uma hora para outra, o menino de talento passou a ser visto como aventureiro, como boêmio”, conta Raí, hoje aos 44 anos, morador na praça José de Alencar, no Centro de Fortaleza.

Determinado a resgatar a carreira, o seresteiro chegou a Fortaleza há cerca de dois anos na companhia da esposa, com quem possui cinco filhas. “São quatro do coração e uma da nossa união. Minha esposa é o grande amor da minha vida e as meninas são uma benção. Ela já tinha as quatro meninas quando nos casamos, de papel passado e tudo. Depois veio a caçula para abençoar ainda mais a minha vida”, diz Raí, que há pouco mais de um ano foi abandonado pela mulher.

“Ela conheceu um morador de rua e voltou para Aquiraz, para a nossa casa. Fico preocupado com algumas histórias que ouço, em relação ao tratamento que esse homem dá às minhas filhas. Mas sei que um dia vou dar a volta por cima e orgulhar a minha família. Enquanto isso, Deus guarda a minha esposa e minhas filhas”, afirma o seresteiro, com lágrimas nos olhos.

Sem ver as filhas há mais de um ano e meio, Raí conta que a única visita que recebe é do genro – um jogador de futebol de uma equipe da Segunda Divisão do Campeonato Cearense. “É um rapaz que já jogou em time grande, mas mantém a humildade. Ele me paga almoço e me traz algumas roupas. É um dia muito feliz”, comenta.

Raí conta que o momento mais difícil da sua vida foi ter que pedir esmola pela primeira vez. “Eu estendia a mão para as pessoas, mas o braço tremia. Eu estava muito nervoso. Apesar da fome que sentia, eu chegava a desistir. Eu levantava do chão e caminhava um pouco. Reclamava de mim mesmo: ‘Meu Deus, isso é muita humilhação. Será isso o fim do poço?’. Mas a necessidade foi mais forte. A minha consciência é limpa porque nunca roubei ninguém e nunca usei o dinheiro das esmolas para drogas ou bebidas”.

Enquanto não concretiza o sonho de ser chamado para cantar em um programa de televisão (o seresteiro é fã de Raul Gil), Raí sussurra músicas evangélicas para manequins nas vitrines e pôsteres nas fachadas das lojas. “É o público que tenho hoje”, suspira.






Fonte: Informações sobral24horas.com

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Único vídeo que registra imagens de Jacó do Bandolim

Jacob Pick Bittencourt foi um gênio da musica brasileira.

Nascido em 1918 no Rio de Janeiro, ganhou de presente da mãe um violino, mas achou aquele negócio de tocar com um arco muito complicado e acabou passando para o bandolim, que tinha a mesma afinação, mas tocava-se com uma palheta, muito mais fácil, segundo ele...

Jacob nos deixou em uma quarta feira, no fim do dia 13/08/1969, quando sofreu seu terceiro enfarte, dentro do carro, na porta de casa ao voltar de uma visita ao amigo Pixinguinha. Ficou imortalizado em suas composições, clássicos do choro como Assanhado, Noites Cariocas, Doce de Côco, Benzinho, O Vôo da Mosca e em suas interpretações inigualáveias de mestres como Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Ernesto Nazareth... Salve Jacob e seu bandilim!

Este vídeo abaixo, sem áudio, é o único registro de Jacob do Bandolim em movimento que se tem notícia.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As crianças dos anos 60



O que significa hoje, à distância dos anos e das décadas, ter tido uma infância nos anos 60?

Ser criança nos anos 60 é ter curtido filme de Jerry Lewis e se encantado ao som do tema musical do filme “Ao Mestre Com Carinho”.



Menino que era menino de verdade, nos anos 60, tinha que ficar acordado até tarde e assistir Bat Masterson para dormir cantando “No velho oeste ele nasceu/ e entre bravos se criou/seu nome lenda se tornou/Bat Masterson/Bat Masterson…”



Ter sido criança nos anos 60 é não ter entendido o que é que aqueles tanques estavam fazendo ali nas ruas e por que os soldados não eram de plástico ou de chumbo como meus brinquedos.



Ter podido ser criança nos anos 60 foi ter podido assistir na televisão nas tardes e os 3 Patetas.



Ter sido menino no anos 60 é ter viajado de Rural, pedalado de velocípede, brincado de Forte Apache, em que me sentia o verdadeiro dono de Rim Tim Tim.



Ah, os anos 60! Foram tão rápidos e ligeiros. Agora é como aquele retrato na parede do poema de Drummond. Ficaram suas marcas e as décadas seguintes só foram as décadas seguintes porque fui criança nos anos 60: anos de minha meninice, mas igualmente anos em que ela começou sem eu mesmo perceber a se despedir de mim. Vieram os Beatles, os festivais da Record, o colorido psicodélico da contra-cultura e os primeiros bailes iluminados à luz negra. Mas isto é outra história para outro momento de saudade.






terça-feira, 29 de outubro de 2013

Obrigado a entrar pelos fundos por ser afro-descendente ele criou 'Lamentos'

Estamos falando de Pixinguinha um dos maiores compositores brasileiro.

Na década de 1920, o pioneiro grupo de choro “Oito Batutas”, acabara de retornar de uma temporada na França, convidado pelo bailarino Duque. O grupo era formado por grandes nomes da música, dentre eles, Donga e o lendário Pixinguinha, que naquele tempo tinha a flauta como seu principal instrumento. O sucesso na França levou o jornalista Assis Chateaubriand a convidar o grupo para uma homenagem em um hotel do Rio de Janeiro. O evento daria o mote para a criação de um grande choro da MPB.


Pixinguinha teria sido barrado na entrada do hotel. O porteiro informou que lamentava, mas a ordem era que negros deveriam entrar pelos fundos. Pixinguinha, resignado, desculpou o funcionários: ”Lamento, mas sei que o senhor está cumprindo ordens” e atendeu as orientações do também constrangido porteiro.Entraram pela cozinha ouvindo os comentários revoltados de Donga, este bem mais contestador: “que absurdo, que vexame, que vergonha nós passamos” e Pixinguinha: “Eu lamento, mas não vamos comentar mais esse assunto”. Antes de receberem a homenagem, alguém se referiu ao fato e também lamentou o episódio. Pixinguinha, sempre resignado, novamente retrucou: “Eu lamento, todos lamentam, mas vamos evitar comentários”. Donga percebeu a repetição da palavra durante a noite e sugeriu: “Pixinguinha você disse a palavra “lamento” três vezes, por que não escreve um choro com esse nome?”.

Quem contou essa versão da gênese do choro foi outro famoso flautista brasileiro já falecido, Altamiro Carrilho, em depoimento registrado no livro “Os sorrisos do Choro”, escrito por Julie Koidin, curiosamente, uma americana também flautista e apaixonada pelo choro.Julie lembrou a Altamiro que a letra do choro tinha sido feita muitos anos depois. Altamiro confirmou, e atribuiu a letra a Hermínio Bello de Carvalho. Na verdade, a memória traiu nosso grande flautista, a letra de "Lamentos" é de Vinicius de Moraes, que escreveu o poema apenas para a primeira parte da melodia, em 1962, e não fez referências alguma ao episódio do hotel. Na verdade, a letra não tem nada a ver com a versão apresentada pelo flautista. Altamiro afirma ter ouvido a história do próprio Pixinguinha, de quem era grande amigo. O certo é que o choro tem uma linha melódica triste, até mesmo melancólica, portanto, se alinha à suposta inspiração contada por Altamiro. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

12 datas curiosas entre elas o 'Dia do Coveiro'


Qualquer semelhança com o nome do blog é mera coincidência !


17 de dezembro

Dia Municipal do Coveiro
(Belo Horizonte)


14 de janeiro

Dia do Lavador e Manobrista de Carro
(Belo Horizonte)


19 de março

Dia do Contínuo
(Rio de Janeiro)


29 de junho

Dia dos Atores em Dublagem
(São Paulo)


27 de julho

Dia do Jogador de Gatebol
(São Paulo)


1º de agosto

Dia da Desfiadeira de Siri
(Vitória)


17 de agosto

Dia do Camelô
(Belo Horizonte)


27 de agosto

Dia da Luta de Braço
(Belo Horizonte)


11 de setembro

Dia do Árbitro Esportivo


25 de setembro

Dia do Cadáver Desconhecido


5 de outubro

Dia do Bóia-Fria
(São Paulo)


25 de novembro

Dia da Baiana do Acarajé
(Bahia)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Biblioteca do Campus São Paulo apresenta musical de Chorinho

Apresentação musical de chorinho às 19h no dia 24 de outubro de 2013, em nossa biblioteca.

Servidores da biblioteca Francisco Montojos do Campus São Paulo do IFSP organizaram a apresentação musical de choro,  gênero de música popular instrumental brasileira em homenagem a Semana da Biblioteca e do Livro visando proporcionar aos alunos, professores e servidores adminsitrativos um pouco da riqueza da música popular brasileira e sua importância cultural.

No repertório serão apresentados clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo entre outros. Os músicos convidados são frequentadores de uma das mais tradicionais rodas do centro de São Paulo, a roda de Choro da Loja Contemporânea localizada à rua General Osório e que acontece aos sábados das 9h30 às 14h30.

Além desta apresentação, a biblioteca também organizou um sebo para troca de livros. Escolha um livro e troque por um outro seu.

Informações:
(11) 2763-7520 

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus São Paulo

Rua Pedro Vicente, 625 - Canindé - São Paulo - SP - Brasil - Cep: 01109-010






Fonte:spo.ifsp.edu.br

Deus ou Dinheiro ?


 Nelson Gonçalves, Silvio Caldas, Francisco Alves, e tantos outros nomes que não caberia aqui, grandes cantores de um tempo que vai ser sempre lembrado, um tempo em que cantor era cantor, e padre era padre.

Não quero aqui criticar nenhuma religião, todas devem ser respeitadas.

Como diz a letra de uma canção, 'nada do que foi será do jeito que já foi um dia', e sabemos que as coisas mudam mesmo. Mas usar o nome de Deus para ganhar dinheiro as custas da santa ignorância é muita cara de páu.

Os padres cantores que se cuidem. Não sei quanto tempo vai durar essa bajulação da mídia em torno de padres que possuem o sonho de ser "pop stars" escondidos em batinas.

Um padre pode cantar mal, desafinado e sem compasso diante de 10 bons cantores que a imprensa falará do padre e ignorará os bons cantores, tem muito dinheiro envolvido nisso. Seria como consagrar os pernas-de-pau do time e ignorar os jogadores que realmente entendem de bola.

Todos somos sabedores de que padre não é um ser de outro planeta, é como qualquer um de nós, e em alguns casos somos bem melhores que eles. Porém, o que não dá para aceitar é padre deixando de lado a verdadeira função de evangelizar, em troca de fazer shows, um padre de verdade não faria isso. Aliás, gostaria de saber também, para quem você acha que vai tanto dinheiro arrecadado com estes shows e principalmente com a venda de Cds. Na verdade tanto eu como você sabemos,  para os pobres e miseráveis é que  não vai mesmo.

Não vai demorar muito para daqui uns dias surgir um padre cantando funck, rock ou então não se assustem se aparecer algum padre rapper falando palavrões em alguma letra.

Um padre pode cantar mal, desafinado e sem compasso diante de 10 bons cantores que a imprensa falará do padre e ignorará os leigos cantores. Seria como consagrar os pernas-de-pau do time e ignorar os jogadores que realmente entendem de bola.

Mas se eles estão por ai ganhando milhões as custas de coitados, os culpados são os coitados e não eles, é o que eles devem pensar. Como diz o ditado, "em terra de cego quem tem um olho é rei".



Ademir Palácios

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Levava a vida na flauta e era mentiroso

Carlos Poyares
Uma das proezas mais impressionantes do flautista Carlos Poyares (1928-2004) era tocar uma flauta de lata, daquelas com seis orifícios vendidas em lojas de  brinquedo (será que ainda vendem?), executando músicas dificílimas.

Também impressionavam as suas estórias extraordinárias, ele levava a vida na flauta literalmente, mas ganhou a fama de mentiroso.

A melhor de Poyares foi o dia em que foi convidado para tocar para a rainha Elizabeth 2ª. Eles estavam em um iate, a música embalou, ele sentiu nos olhos da rainha o prazer de ouvir a música brasileira. O orgulho nacional foi tão grande que ele foi se afastando, se afastando, até que bateu na murada do iate, se desequilibrou e caiu no mar. Para provar que músico brasileiro era profissional até debaixo d'água, continuou tocando sua flautinha e não parou nem quando foi recolhido pelos salva-vidas.

“O Poyares, entretanto, não vive somente de mentiras. Éra exímio instrumentista. E ótimo companheiro de orgia. Éra um artista do povo, simples e agradável, que nada cobrava para exibir-se em qualquer boteco, por mais rodela que seja”.


Carlos Poyares - Matuto - Brejeiro (Ernesto Nazareth)

Fonte: Informações jornalggn.com.br/Luis Nassif

sábado, 19 de outubro de 2013

Vinicius de Moraes completaria 100 anos hoje 19/10/13

No bar de Ipanema que sempre frequentou, em um mundo tão eterno quanto suas canções, Vinícius de Moraes celebraria seus 100 anos neste sábado, 19, com um uísque em uma mão, um cigarro na outra, rodeado de amigos e de lindas mulheres.


A vida de Marcos Vinicius da Cruz e Melo Moraes, o "poetinha", como ele gostava de ser chamado, começou em 18 de outubro de 1913. Ele morreu em 9 de julho de 1980, em sua casa, no bairro da Gávea, perto do Jardim Botânico, onde nasceu, há 66 anos.

O Brasil renderá no sábado inúmeras homenagens a este poeta, diplomata e escritor de canções imortais, como "Garota de Ipanema", "Chega de Saudade", "Se todos fossem iguais a você", "Eu sei que vou te amar", músicas essencialmente cariocas, mas que muitos no mundo devem, pelo menos, cantarolar.

Shows e documentários serão apresentados esta semana no Rio de Janeiro e edições especiais de sua obra poética e musical serão vendidas.

O escritor Carlos Drummond de Andrade certa vez disse que Vinicius, "o único poeta que viveu como poeta", levou sua poesia "até as camadas populares", algo "extraordinário". Ainda assim, ele foi alvo de críticas por sua incursão na música, na década de 1960, porque teria deixado para trás, de certa forma, a sua faceta poética.

"Eu sou um labirinto em busca de uma porta de saída", afirmou Vinícius em uma entrevista à TV Globo, em 1977.




Fontes: Informações UAI /FOLHA UOL

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

No tempo do rádio o humor da Rádio PRK 30

Este foi, sem dúvida, o maior programa de rádio de todos os tempos no Brasil. Dois dos maiores humoristas brasileiros, Lauro Borges e Castro Barbosa estavam à frente desse programa de humor, que estreou na rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1944.

PRK-30 era o prefixo de uma suposta rádio pirata, onde dois speakers, Megatério Nababo D'alicerce (Castro Barbosa) e Otelo Trigueiro (Lauro Borges), apresentavam notícias de impagáveis correspondentes internacionais, cantores, declamadores, etc, todos protagonizados pelos dois humoristas.

O programa PRK-30 teve a sua origem no programa PRK-20 da Rádio Clube do Rio de Janeiro, com os mesmos apresentadores. Lauro Borges recebeu um convite irrecusável para se mudar para a rádio Mayrink Veiga e lá, criou a PRK-30, segundo ele, com 10 megahertz a mais de potência que a anterior. Castro barbosa só iria para a Rádio Mayrink Veiga em 16 de Abril de 1945, na 25º edição do programa, porque estava preso ao contrato com a Rádio Clube.

Enquanto Castro Barbosa permanecia na Rádio Clube, o ator Pinto Filho assumia o seu posto com o personagem Chouriço de Moraes.

Ainda mesmo antes da PRK-30, Lauro Borges já tinha ficado famoso com dois outros programas de humor. Eram eles, A Buzina e Cenas Escolares (mais tarde, batizado de Piadas do Manduca, devido a problemas com a censura).

O programa humorístico PRK-30 está para o rádio como o Barão de Itararé, o grande humorista, está para o jornal escrito. Se até hoje os livros de humor do Barão são lidos com total prazer, as poucas gravações existentes permitem que possamos acompanhar, com a mesma satisfação, Lauro Borges e Castro Barbosa à frente do programa de rádio que permaneceu no ar de 1944 a 1964, sendo que em 1947, no auge da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, conseguiu 52,5% da audiência em novembro e fechou o ano com 50,1%.

O programa passava para o ouvinte a idéia de uma "rádio pirata" que entrava no ar em cima do prefixo da Rádio Nacional, satirizando tudo que acontecia no Rádio da época. PRK-30, que segundo os apresentadores, era um programa "só para homens, mulheres e crianças de ambos os sexos", era escrito por Lauro Borges e apresentado por ele e Castro Barbosa, sendo que apenas os dois faziam todas as vozes de todos os personagens, coisa que boa parte do público não acreditava que fosse possível.

Alguns exemplos são: Megatério Nababo d’Alicerce (Castro), um português que se orgulhava de "falar inglês em vários idiomas", e Otelo Trigueiro (Lauro), "a voz onde as abelhas se inspiram para fazer o mel", que fala para o "deleite condensado das morenas inequívocas, das louras inelutáveis e até das morenas ferruginosas. Para todas aquelas que estão me ouvindo, meus sinceros parabéns"!

As radionovelas que faziam grande sucesso na época não escaparam às sátiras dos dois e então a PRK-30 colocava no ar novelas como: "Só morra em Godoma", que tinha os personagens: Romeu de Pontapelier, tio de uma sobrinha. Amaro, primo de Rosa. Rosa, prima de Amaro. Alice, filha de um vizinho da esquerda. Dona Esquerda, vizinha do pai de Alice. Dona Moema, esposa do doutor Valério, já falecido e, portanto, viúva.

Lauro Borges fazia um outro programa chamado "Piadas do Manduca" e Castro Barbosa fazia o mesmo "português" em outros programas. Antes disso, em 1937, Lauro tinha um programa chamado "A Buzina", onde imitava vozes de correspondentes estrangeiros. Os dois conheceram-se no lendário "Programa Casé" e foi Renato Murce quem teve a idéia de reuni-los pela primeira vez no programa "A Hora Sorrindo".

Estiveram também nos programas humorísticos "Variedades Esso", "Programa Colgate-Palmolive", "Clube do Lero-Lero", mas, sobretudo, "PRV-8 "RaioX" e "PRK-20", esboços da futura "PRK-30" - quando só então Castro Barbosa assumiu o seu nome real.

PRK-30 estreou no dia 19 de outubro de 1944, às 21h, pelas ondas da Mayrink Veiga: "Meus estimados admiradores, boa-noite. A voz que vocês estão tendo o prazer de ouvir neste momento é a voz penicilínica, veludosa e afiambrada do maior espícler da presente atualidade: Otelo Trigueiro. Tanques! Tanques! Tanque iú vira e mexe".

A partir dessa saudação ao público, a empatia popular do programa só fez crescer a cada edição, principalmente quando passou a ser transmitido pela Rádio Nacional, em 1947.

Ninguém sabia que Lauro Borges criava as suas criaturas a partir de impressões do quotidiano: um rapazinho negro, que gostava de escrever poemas de amor às moças da sua rua, inspirou a figura de "Otelo Trigueiro" e as folias poéticas do "Boa-Noite"; um português do bar da esquina, gordo e bigodudo, serviu de modelo para o "Megatério"; uma vizinha portuguesa metida a entoar fados e que vivia implorando por uma oportunidade no rádio deu origem à "Maria Joaquina Dobradiça da Porta Baixa".

Infelizmente existem poucas informações sobre estes dois importantes nomes da radiofonia e do humorismo brasileiros. Laurentino Borges Sáes (Lauro Borges) era paulista. Nasceu em 1901 e faleceu em 1967. Joaquim Silvério de Castro Barbosa (Castro Barbosa) era mineiro, nascido em 7 de maio de 1905 e falecido em 20 de Abril de 1975.

Segundo humoristas como Chico Anísio e Jô Soares, e importantes nomes da comunicação como Renato Murce e José Bonifácio Sobrinho, o Boni, PRK-30 foi o melhor programa de humor de todos os tempos e o embrião de todo humor desenvolvido pelo Rádio e pela Televisão desde então.

NOTÍCIAS INTERNACIONAIS DA PRK 30


CORRIDA DE CAVALOS PRK 30




CANÇÃO DO ECO



Fonte: Informações velhosamigos.com.br

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não acredite em 'cursos' para recuperar visitas no seu blog


O Brasil é mesmo o país dos oportunistas, depois das quedas das visitas nos blogs os 'cursos' que prometem milagres para a recuperação de visitas infestaram a internet.

Não caia nesse conto, os oportunistas estão vendendo o peixe deles, cabe a você ter discernimento e não jogar seu dinheiro suado no lixo. Recorra aos seus amigos, pesquise na internet, não saia comprando gato por lebre, tenha calma e aguarde.

O Google ganha muito dinheiro com a publicidade nos blogs e a queda nas visitas  não é uma coisa boa para você e nem para o Google, portanto aguarde novas mudanças.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

‘Circo, Choro e Riso’ une apresentação de humor com roda de choro

Entre 22 de outubro e 19 de novembro, às terças-feiras, às 20h, a Cia. Picolino de Artes do Circo em parceria com a produtora Macaco Beleza, o espetáculo Circo, Choro e Riso, no Circo Picolino.

Com direção de Anselmo Serrat, a mostra inclui performances circenses, apresentações de humor e uma roda de chorinho, com artistas estreantes e já conhecidos, incluindo o grupo Os Carinhosos, com  João Jonga de Lima, Tito Bahiense, Gilson Verde, Zé Mário , Cuca e Sebastian.


O QUE
Circo, Choro e Riso
QUANDO:
Sáb 19/10 às 20:00
Adicionar à minha agenda do Google
QUANTO
R$20*
ONDE
Circo Picolino
Avenida Otávio Mangabeira, s/nº
Pituaçu - Centro
Salvador
OBSERVAÇÃO
R$10 meia-entrada / lista

As informações acima são de responsabilidade do autor e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.






Fonte: catracalivre.com.br

Na era da espionagem saiba como Pelé foi salvo em 1970


Considerado o último malandro a moda antiga e um dos precursores do samba-de-breque, Moreira da Silva (1902-2000) tem uma importância fundamental no título da Seleção Brasileira em 1970, no México. Mais especificamente na partida contra a Inglaterra.

Pelo menos, Morangueira tinha essa importância na cabeça do jornalista e compositor Miguel Gustavo, um dos parceiros mais importantes de Moreira. Foi dele a ideia de criar essa faceta heróica ao sambista. Antes de ser agente secreto e salvar Pelé, o malandro já tinha dado as caras no velho oeste encarnando a figura do justiceiro Kid Morangueira. Anos mais tarde seria gangster e acabaria com a quadrilha de Al Capone e depois daria um pulo no Brasil para ser o Rei do Cangaço.

O enredo do samba é que Bond, James Bond, recebe a missão de sequestrar Pelé para que a Inglaterra tivesse o caminho mais fácil no mundial de 1970, tendo assim, maiores chances de se sagrar bicampeã.

Acompanhando 007 estava Claudia Cardinale. Os dois se hospedam na concentração do Santos e, à beira da piscina, o rei do futebol e a atriz protagonizam um romance que deixa Bond furioso. O inglês tira o soco inglês e parte para cima de Pelé. Mas ele não contava com o agente brasileiro Moreira da Silva que, além de salvar o camisa 10, prender o maior agente do mundo no DOPS e desperta o amor de Cardinale após um dia de pif-paf no Guarujá e uma bela pizza no Brás.

No fim das contas o Brasil derrotou a Inglaterra na Copa de 70 pelo placar de 1 x 0, gol de Jairzinho após passe de Pelé. Naquele mesmo ano, Miguel Gustavo assinaria uma composição mais conhecida do torcedor nacional: “Pra Frente Brasil”.









Fonte: Informações paginadoenock.com.br

Roda de choro homenageia centenário de nascimento de Vinicius de Moraes

Músicos reúnem diversos instrumentos para compor o choro

No dia 17, às 17 horas, tradicional Roda de Choro apresenta espetáculo “Especial Vinícius”, no Conservatório de MPB de Curitiba. Entrada é franca. Além de prestar homenagem ao centenário de nascimento do poeta, show integra comemorações de 20 anos do Conservatório.

Alunos do curso de Prática de Conjunto de Choro do Conservatório de MPB abrem apresentação. Direção musical é dos professores e músicos Julião Boêmio (cavaquinho) e Lucas Melo (violão 7 cordas).

Roda de Choro acontece semanalmente, toda 5ª feira, sempre no Conservatório de MPB, reunindo músicos e interessados em chorinho, um dos ritmos mais representativos da música popular brasileira.

O QUE
Especial Vinícius
QUANDO:
Qui 17/10 às 17:00
QUANTO
Grátis
ONDE
Conservatório de MPB de Curitiba
Rua Mateus Leme, 66
São Francisco - Centro
Curitiba
(41) 3321-3315







Fonte:www.catracalivre.com.br

domingo, 13 de outubro de 2013

"Delírio Alcoólico": Gravação do primeiro cantor profissional do Brasil

Bahiano – Manuel Pedro dos Santos


O Bahiano foi cantor e compositor nascido em Santo Amaro da Purificação, BA, que gravou o primeiro samba da história da discografia brasileira, o histórico Pelo telefone (1916).



Delírio Alcoólico, primeiro registro musical sobre a cachaça, é de Manuel Pedro dos Santos, o Bahiano, que gravou, em 1913, a hilária cançoneta, considerada a abertura dos trabalhos da longa linhagem etílico-poética que viria em seguida.


Em 2006, a cançoneta foi regravada por Alfredo del-Penho & Pedro Paulo Malta.


Letra:

Oh Lua Cheia, cheia de graça
Esse teu bojo está repleto de cachaça
Apaga a luz sem ninguém ver
E abre-te ao meio o teu recheio
Estou danado por beber
Tu não és mais que um garrafão
Que aqui me prende em sacrossanta devoção
Oh vagabunda lá do espaço
Dá-me o braço e passo a passo
Vamos tomar um formidável bom pifão
Fui o primeiro astronomeiro
Que descobriu quem sabe és irmã da ópa
E que vem sempre ao butequim
Do Joaquim, o português
Que até dizia
“O vi tontim”
Tú és oh roda, redonda e branca
Perambulando pelo azul do firmamento
Neste momento és um acento
És uma anca de mulher
Numa concavidade ambígua de colher
De hoje pra trás, não bebo mais
Eis a promessa que hora faço com fervor
Eu só não bebo a aguarrás
Mas tu, oh lua, bebes chumbo derretido e pedes mais
Vivo na rua e tu no céu
Mas nos irmana o mesmo vício, o mesmo amor
Por isso para que mentir
Sou como tu de um crime réu
Se acaso é crime se beber até cair
Lua pau d’água a minha mágoa
É não morar no alambique a vida inteira
Tendo-te a ti por companheira
Na sempre eterna bebedeira
E na ressaca habitual
Nesta sarjeta cheia de lama
Onde me encontro vejo a coisa muito preta
Pois o tal de guarda noturno
É um malvado sem igual
Que vem soturno escangalhar minha bacanal
Oh lua adeus, deixa-me andar
Vou procurar algum lugar pra vomitar
Tenho a na boca a impressão
E a sensação do gosto mal
De um cabo de chapéu de sol
Fujo de ti, pois és capaz
De vomitar por sobre mim o Parati
Me encontrarás no botequim
Fiel ao que já prometi
De que não bebo nunca mais
De hoje pra trás








Fonte:Informações www.mapadacachaça.com.br

O Violão 7 Cordas

Dino 7 cordas
(Horondino José da Silva)
O violão de 7 cordas nasceu, com alguma certeza, na Rússia do século XIX a partir da kobza, instrumento típico do Leste Europeu, muito semelhante ao alaúde barroco e a mandora germânica. Todos estes, na verdade, pertencem a uma complexa família de instrumentos de corda mediavais e renascentistas com origens na Pérsia, na África e na Índia.

Atribui-se ao lituano Andrei Sychra (177?-1850) a "invenção" do violão de 7 cordas. De fato, Sychra escreveu inúmeras peças para o instrumento que se tornou mais popular na Rússia que o violão de 6 cordas usado na Espanha. Ao migrarem para outros países por motivos diversos, os lituanos saudosos de sua terra transformavam os violões de seis cordas, mais comuns pela Europa e em outros países do mundo àquela época, adicionando improvisadamente uma corda adicional para, assim, poderem tocar suas canções prediletas da maneira original que as conheciam. A afinação do 7 cordas pelos russos era um acorde de sol maior aberto (DGBDGBD), proporcionando uma sonoridade característica e facilitando a formação de acordes para o acompanhamento de canções e a utilização de linhas de contra-baixo simples, alternando-se entre as cordas. O violonista francês Napoleon Coste (1805-1883) compôs várias peças para o violão de 7 cordas.

O Brasil, apesar de ser a segunda pátria do violão 7 cordas, sem dúvida, foi a terra mais fértil onde floresceu este instrumento. Relata-se que os responsáveis pela sua chegada em nosso país foram ciganos russos que viveram no bairro do Catumbi, Rio de Janeiro, em meados do século XIX. Da convivência entre os ciganos e os músicos e construtores cariocas, nasceu o violão de 7 cordas brasileiro. Entretanto, é certo que a adaptação do instrumento ao universo do choro e do samba deu-se a partir do início do século XX. O violonista China, irmão de Pixinguinha, aparece em uma fotografia de 1910 empunhando um violão de 7 cordas. O papel de Tute, violonista membro do grupo de Pixinguinha e Benedito Lacerda, é tido como o mais relevante na introdução do instrumento nos estilos brasileiros.

 Vídeo do regional Época de Ouro com a presença de Dino 7 cordas:
O fenômeno Horondino José da Silva, o Dino 7 Cordas, foi de longe o violonista mais importante para o desenvolvimento das típicas linhas melódicas dos baixos, as chamadas "baixarias", que se tornaram a marca principal do instrumento quando executado entre os "chorões". Dino dizia que "achava lindo o Tute tocando aquele violão, mas não queria que ele pensasse que eu o estava imitando, então só comecei a tocar sete cordas depois que ele morreu". Estudiosos sugerem que "Dino criou a linguagem brasileira do violão 7 cordas enquanto tocava com o duo de flauta de Benedito Lacerda e Pixinguinha em seu sax tenor que fazia maravilhosos contrapontos graves durante as apresentações" (Mauricio Carrilho; Luiz Otávio Braga).
No Brasil as afinações mais comuns para o 7 cordas são BEADGBE, DEADGBE e, principalmente, CEADGBE. Luiz Otávio Braga inovou ao usar pela primeira vez cordas de náilon no sete cordas, quando entrou para a Camerata Carioca de Radamés Gnattali, em 1983. Instrumentistas como Raphael Rabello, Mauricio Carrilho, e Yamandú Costa contribuiram pela universalização do instrumento, utilizando-o em peças dos mais variados estilos, cada um deixando sua marca individual neste instrumento maravilhoso. 








Fonte:Informações chorinhonaescola.blogspot.br

10 curiosidades sobre Adoniran Barbosa

1. João Rubinato era o verdadeiro nome de Adoniran Barbosa. Em sua certidão, constava que seu nascimento havia sido em 1910. Trata-se de uma falsificação, feita para que ele pudesse trabalhar mais cedo, em uma metalúrgica.

2. Filho dos imigrantes italianos Ferdinando e Emma, João começou a trabalhar em Jundiaí, São Paulo. A primeira função que exerceu foi de entregador de marmitas em um hotel. No meio do caminho, antes da entrega, abria a encomenda e comia uma parte. Em 1972, ele declarou em entrevista: “Eu não era malandro. Era fome. Malandragem é fome...”. Trabalhou também como faxineiro em uma fábrica em Jundiaí.

3. Em 1924, se mudou mais uma vez, para Santo André, São Paulo.

4. João exerceu várias profissões: serralheiro, garçom, encanador, pintor. Era um “faz-tudo”. Um de seus empregos foi de vendedor em uma loja na Rua 25 de Março, em São Paulo. Não permaneceu muito tempo nessa função, porque atendia aos clientes batucando no balcão.

5. Foi morar sozinho pela primeira vez em uma pensão, na capital paulista. Como já compunha músicas, João tentou a sorte no rádio. Em 1933, no programa de Jorge Amaral, foi aprovado cantando "Filosofia", de Noel Rosa e André Filho.

6. Adoniran fez muito sucesso como comediante de rádio. Um dos personagens criados por ele foi Charutinho, no programa História das Malocas. No início de sua carreira, ouviu um locutor de rádio dizer que tinha voz boa para “acompanhar defunto”. O primeiro disco solo do cantor só saiu quando ele tinha 64 anos. No total, foram três.

7. Gravou sua primeira música, "Dona Boa", em 1935, quando ganhou um concurso de marchinhas da prefeitura de São Paulo. Gastou o prêmio todo em uma noite de farra. Ele contava que, até ganhar, tinha dois amigos. Com o prêmio em mãos, passou a ter 20.

8. Naquele ano, João virou Adoniran. O nome artístico veio de um personagem que João apresentava no rádio. Com o sucesso de Adoniran Barbosa, todos começaram a chamá-lo assim. Pegou Adoniran de um amigo querido, e o Barbosa foi homenagem ao cantor Luís Barbosa.

9. Como compositor, fazia questão de manter os erros de linguagem. Segundo ele, fazia isso porque gostava do “samba de favela, samba de pobre”. Nos últimos anos de sua vida, Adoniran morou em um bairro simples de São Paulo, Vila São Paulo. A rua em que ficava sua casa não tinha luz elétrica nem água encanada. Ele costumava dizer que vivia cercado de “maloquinhas bonitas” naquele lugar.

10. Seu principal sucesso foi "Trem das Onze". A palavra "Jaçanã" foi escolhida apenas para rimar com "amanhã" -ele não conhecia o bairro quando compôs a música. Da mesma forma, não viveu no Bexiga ou na Vila Esperança, como é sugerido nas músicas “Samba do Bexiga” e “Vila Esperança”.







Fonte:guia dos curiosos

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Blogger Templates