segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Raissa Amaral: talento e beleza


Raissa Amaral é paulista de Piracicaba, interior de SP. Atualmente é bacharelanda em Violão Popular e Canto Erudito pela Universidade de Campinas (Unicamp).

Violonista e cantora de imenso talento Raissa Amaral mantem no Youtube um acervo maravilhoso com jóias raras, que vai do erudito ao popular com quase 4.000 vídeos, vale a pena conferir.

E como se não bastasse o inconfundivel talento musical Raissa Amaral é dona de invejavel beleza e simpatia.



Raissa Amaral cantando

domingo, 29 de setembro de 2013

Samba do início do século 19 até os dias atuais

Embora o primeiro samba tenha sido oficialmente gravado em 1917, as origens do ritmo musical de raízes africanas no Brasil têm início no século 19. É possível que a palavra seja um derivado do termo semba, do dialeto de origem angolana que significa “umbigada”, e que serviu para designar a dança de roda popular.

Seria, portanto, inicialmente uma designação dos locais de dança, e não do gênero em si. O ritmo é bastante difundido na Bahia e em São Paulo, e conhecido em todo o país, mas é o Rio de Janeiro o local considerado o berço do gênero musical, onde o ritmo é mais tocado.

Conhecido como uma expressão musical tipicamente urbana, o samba nasceu nos morros cariocas, onde personalidades como o músico e dançarino Hilário Jovino Ferreira reuniam-se em torno dos blocos de afoxé e nos ranchos carnavalescos, como o "Reis de Ouros", fundado por ele em 1894. Ali, a dança dos escravos libertos entraria em contato com os diversos ritmos tocados na então capital do Brasil República, tais como o maxixe e o lundu, e se encontraria também com uma parcela da população de influência marcadamente europeia.

Naquela época, era reconhecida a participação das chamadas Tias Baianas na disseminação da cultura negra, por meio do candomblé e das danças e batuques, na Praça Onze, no centro do Rio, uma região que ficou conhecida como “Pequena África”. Uma delas foi a baiana Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata, em cuja casa nasceu o samba carioca.

De suas festas lúdicas participavam Pixinguinha, João da Baiana, Edgar Marcelino dos Passos, Alcebíades Barcellos (Bide), Bicho Novo e Donga. Este último foi quem registrou a canção “Pelo Telefone”, em 1917, quando a palavra samba passou oficialmente a designar o gênero, embora nesse período ainda sofresse forte influência do maxixe nordestino. Mas foi na década seguinte, mais precisamente em 1928, com a fundação do bloco "Deixa Falar", do Estácio, que o samba como hoje conhecemos passou a ser tocado e cantado. Os integrantes do bloco reuniam-se na Escola Normal e, em contrapartida, na agremiação ensinava-se o samba – daí o surgimento do nome “escola de samba” para designar a agremiação, surgindo aí a Estácio de Sá, a primeira escola de samba do país. Um dos “Bambas do Estácio” foi Noel Rosa, responsável pela popularização do gênero para além dos morros cariocas e compositor de “Com que roupa?” (1929) e “Conversa de Botequim” (1935), entre outras memoráveis canções.

O ritmo de compassos binários (2/4) produzidos por instrumentos de percussão, tais como o pandeiro, o chocalho, o tamborim, a cuíca, o surdo, entre outros, e acompanhados pelo cavaquinho e o violão, deu origem a uma série de variações musicais nas décadas seguintes, os subgêneros, impulsionadas pela grande difusão da era do rádio. Um deles é o samba-canção, mais melódico, e cultivado especialmente por músicos do teatro de revista, em meados dos anos 1920, cuja música mais representativa é “Ai, Ioiô” (1929), cantada por Aracy Cortes. O samba-enredo, criado a partir do início da década de 1930, por integrantes das escolas de samba, é aquele no qual a letra deve estar relacionada ao tema escolhido para a apresentação no desfile diante do público.

O compositor mineiro Ary Barroso, que também escreveu as primeiras composições para esse teatro musicado, é um dos representantes do samba-exaltação, com a famosa canção “Aquarela do Brasil” (1939), exemplo dos temas patrióticos e dos arranjos orquestrais e recursos sinfônicos que muito contribuíram para alçar o ritmo à categoria de símbolo da identidade nacional. A partir da década de 1940, surge a modalidade samba de gafieira, com ênfase no instrumental de metais, influenciado pelas orquestras norte-americanas de música comercial na Segunda Guerra Mundial, e feito tipicamente para se dançar nos salões da época. É nesse período também que ressurge o samba de partido-alto, cantado em forma de desafio e com versos de improviso. A década de 1950 trouxe para o samba seu representante paulista mais famoso, o compositor Adoniran Barbosa, autor de “Saudosa Maloca” (1951), “Samba do Arnesto” (1953) e outros clássicos do gênero. Os atuais grandes nomes do samba são Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Alcione, Arlindo Cruz e Almir Guineto.






Fonte: Estadão

A menininha que enganou o compositor de hinos dos clubes brasileiros

Além da maioria dos hinos dos clubes brasileiros, foi também autor de grandes sucessos, mas apesar de toda esta genialidade, uma menininha o enganou na canção Serra da Boa Esperança


A maioria dos hinos dos grandes clubes brasileiros foi composta por Lamartine Babo.

Lamartine Babo
Mas seu maior sucesso, Serra da Boa Esperança, foi composta em homenagem a uma mulher da cidade de Dores de Boa Esperança em MG com a qual ele se correspondia por carta durante um ano sem saber que tratava-se de uma menina, Nair, filha de seu dentista que pegara seu endereço no arquivo do pai e escrevia cartas para ele como se fosse uma adulta apaixonada.


O magistral seresteiro Antonio Carlos Fioravante (mais conhecido pela popular alcunha de "Bolão") canta Serra da Boa Esperança, primoroso samba-canção de Lamartine Babo. O acompanhamento é do conjunto Som Brasileiro, de Piracicaba, na ocasião composto pela seguinte formação: Alessandro Penezzi e Taufik Cury nos violões, Gérson Gimenez no bandolim, Leandro Oliveira na flauta, Walter no cavaquinho e Raul Leite no pandeiro.
Fonte: Informaçoes betobrito.com.br

Com vocês...Dino 1 Corda !


Qualquer semelhança....é proposital mesmo !

Horondino José da Silva, conhecido como Dino 7 Cordas, (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1918 — Rio de Janeiro, 27 de maio de 2006) foi um violonista brasileiro reconhecido como maior influência do violão de 7 cordas, instrumento musical no qual desenvolveu sua linguagem e técnica. Foi também um dos maiores instrumentistas de choro

Dino 7 Cordas, o grande mestre acompanha Zé Keti

sábado, 28 de setembro de 2013

Conjunto "Sacudindo o Choro" talento a toda prova


Eles são músicos talentosos e formam o Conjunto "Sacudindo o Choro, confira no vídeo abaixo o talento a toda prova do "Sacudindo o Choro"

O Conjunto “Sacudindo o Choro” iniciou-se da vontade de levar ao público a música instrumental brasileira mais genuína: o Choro. Tocando com diferentes solistas o conjunto se diferencia pelos belos arranjos e versatilidade. Em sua formação o conjunto tem Bruno Vinci (Violão 7 Cordas), Diogo Del Nero (Percussão), Rafael Nascimento (Violão 6 Cordas) e Jorge Luiz Garcia (Cavaquinho).




Informações e contato para shows:http://sacudindoochoro.com/

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Um dia de chuva, um 'cano' no trabalho e nascia 'Aquarela do Brasil'

Ao desistir de sair para trabalhar por causa da chuva, Ary Barroso sentou-se ao piano em sua casa do Leme no Rio de Janeiro e, palavras suas: "Senti, então, iluminar-me uma idéia: a de libertar o samba das tragédias da vida, do sensualismo das paixões incompreendidas, do cenário sensual já tão explorado. Fui sentindo toda a grandeza, o valor, a opulência da nossa terra, gigante pela própria natureza". Nascia então Aquarela do Brasil, reconhecida internacionalmente como uma das mais belas canções brasileiras. Até Walt Disney a inseriu em seus filmes (Veja o vídeo). Se não estivesse chovendo naquele dia, jamais Aquarela existiria.


Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.

Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo:"Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita.

Morreu no Rio de Janeiro, em 1964, de cirrose hepática decorrente de alcoolismo, e está enterrado no Cemitério de São João Batista.







Fonte: Informações Wilkepedia

domingo, 22 de setembro de 2013

Choro das Três


Formado em 2002 pelas irmãs Corina (flauta), Lia (violão de 7 cordas) e Elisa (bandolim) e o pai, Eduardo (pandeiro), o Choro das Três é um conjunto instrumental brasileiro.

Composições próprias e de amigos fazem parte do repertório do grupo, que tem como base principal a pesquisa de compositores e músicos da antiga, nem sempre conhecidos do grande publico, mas que tiveram papel vital no desenvolvimento de sua música.

Através dos shows, o Choro das Três tem conseguido atingir seu principal objetivo: levar às pessoas, principalmente aos mais jovens, um pouco da história musical brasileira e mostrar que o Choro, já centenário, continua colecionando novos compositores e intérpretes, encantando pessoas do mundo todo.


Fonte: Informações lastfm

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Alessandro Penezzi assina novo violão da Eagle

Violonista Alessandro Penezzi

Instrumento assinado pelo violonista Alessandro Penezzi é fabricado artesanalmente pelo luthier Clodoaldo Pirajá, com inovações e mudanças conceituais que prometem conquistar os amantes da música. 

A edição 2013 da Expomusic tem tudo para ser especial para a Eagle, uma das expositoras mais tradicionais da feira. Seus lançamentos exibem o que há de melhor em tecnologia e teorias musicais. A principal novidade da empresa neste ano é o violão com a assinatura de um dos maiores e melhores violonistas do País, Alessandro Penezzi.


Trata-se de um instrumento musical de altíssimo nível, produzido artesanalmente pelo luthier Clodoaldo Pirajá, e que conta com o que há de melhor na indústria musical. O violão é inteiramente maciço, feito em madeira 3A, escala em ébano e fundo de jacarandá indiano. Ideal para concertistas e músicos profissionais, o item apresenta uma inovação em seu corpo chamado I-Porte. São furos na parte de cima que funcionam como uma espécie de retorno para quem está tocando. O ganho no som fica por conta das frequências médias e graves, que soam com mais destaque e nitidez. Na parte de afinação, o diferencial está na tecnologia EZ-Loop.

De acordo com Wagner Camoleze, do departamento de Marketing da Eagle, o instrumento será produzido em baixa escala, mas destaca que o preço será menor do que se ele fosse feito diretamente com um luthier. “Um violão desse custaria em torno de R$ 10 mil. O nosso chega ao mercado perto de R$ 6 mil. É um violão artesanal mas com custo acessível”, compara.

Outros lançamentos
A Eagle também traz outras novidades para a feira. A começar pela linha de violões Mormaii, feitas com foco no público jovem. São quatro séries com 14 modelos diferentes. A empresa aproveita a Expomusic 2013 para anunciar que os captadores PRO MIX, antes presentes apenas na Série Limitada Eagle, agora fazem parte de toda a gama de violões eletroacústicos.

EXPOMUSIC 2013 – 30ª. FEIRA INTERNACIONAL DA MÚSICA, INSTRUMENTOS MUSICAIS, ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E ACESSÓRIOS

Data: 18 a 22 de setembro de 2013
Horários: das 13h às 21h (dia 22, das 11h às 19h).

Dias 20 a 22, o evento é aberto ao público em geral mediante compra de ingresso.
Crianças com idade até 12 anos, maiores de 60 anos e deficientes físicos têm acesso gratuito.

Local: Expo Center Norte 
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo, SP.
Informações pelo telefone: (11) 2226-3100

Clarinetista morre após acidente com oito veículos em Tatuí-SP

A clarinetista Maria Cristina de Jesus Silva Girardi, da Banda Sinfônica do Conservatório Estadual de Tatuí, morreu às 22 horas de quinta-feira (19), em decorrência de um acidente de trânsito. Ela ficou gravemente ferida em um engavetamento de veículos ocorrido no final da tarde na rodovia Senador Laurindo Dias Minhoto (SP-141), entre Cesário Lange e Tatuí, e que envolveu dois caminhões e seis automóveis. De acordo com a Polícia Civil, um caminhão não conseguiu frear ao se deparar com o trânsito parado em razão de obras na pista.

A clarinetista de 36 anos foi internada na Santa Casa de Tatuí, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Formada pelo Conservatório de Tatuí, Maria Cristina era também maestrina da banda Lira Santa Cecília, de Pereiras, e lecionava em uma escola de música. De família de músicos, ela era irmã do trombonista Marcelo de Jesus Silva, conhecido como Marcelo "Bambam Trombone", solista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. O corpo da clarinetista será sepultado neste sábado (21), no Cemitério Municipal de Pereiras, sua cidade natal.





Fonte: O Tempo

Roda de Choro em Curitiba-PR

(Crédito: Alice Rodrigues)

O Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba recebe toda quinta-feira a tradicional Roda de Choro, que dá continuidade à agenda de apresentações, neste mês de setembro, sob o comando de Julião Boêmio (cavaquinho) e Lucas Melo (violão 7 cordas). O programa reúne de maneira informal músicos e o público interessado no chorinho, para celebrar um dos gêneros musicais mais representativos da MPB.

O violonista Lucas Melo trabalha nos principais grupos de choro da cidade, entre eles o Choro e Seresta e Os Curitibocas no Choro. Reconhecido pela habilidade em tocar violão, popular e clássico, além de cavaquinho, o instrumentista também mostra seu virtuosismo no violão 7 cordas, sendo requisitado para acompanhar grupos e solistas.

O cavaquinista curitibano Julião Boêmio é compositor de choros, maxixes e polcas, estudioso e professor de seu instrumento. Apesar de gostar de fazer música desde criança, Julião iniciou a carreira profissional após ingressar no Conservatório de MPB de Curitiba, aos 15 anos de idade. Conquistou seu espaço como instrumentista dividindo o palco com nomes consagrados, entre eles Nelson Sargento, Guilherme de Brito, Noite Ilustrada, Yamandu Costa, Mônica Salmaso, Ceumar, Dominguinhos e Zé Renato.
Seu primeiro CD solo, Feijão no Dente, foi lançado em 2010 e reúne composições como Limão no Sovaco e Umbigo sem Fundo, além da faixa que dá título à gravação. Para compor, o músico se inspira na vida e no cotidiano, sempre com muito bom humor.

Tradição
A Roda de Choro é um programa realizado semanalmente pela Fundação Cultural de Curitiba, desde 2003. A música chorosa, característica dos primeiros conjuntos que surgiram nos quintais e subúrbios do Rio de Janeiro, no século 19, faz com que o chorinho se destaque pela técnica apurada dos instrumentistas e pela possibilidade de improvisação.

Durante a roda de choro, flautas, bandolins, cavaquinhos e violões compõem o conjunto de instrumentos que garantem momentos de virtuosismo e descontração. Não existe uma formação específica, e os músicos que vão chegando se juntam à roda.
Serviço

Roda de Choro sob o comando dos instrumentistas Julião Boêmio (cavaquinho) e Lucas Melo (violão 7 cordas).

Data: Todas as quintas-feiras
Horário: 17h.
Local: Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico).
Entrada franca.

Informações: (41) 3321-2855






Fonte: Informações Cartaz

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Coisas do amor: 'ele gosta de rock e ela de chorinho'

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.  É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?  Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.   Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.  Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!  Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.







Fonte:Texto Arnaldo Jabor

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Luizinho 7 Cordas uma história musical



Um dos maiores violonistas de sete cordas do Brasil, Luiz Araújo Amorim, o Luizinho 7 cordas, nasceu em Marília SP, a 31 de outubro de 1946.

Ainda recém nascido mudou-se com seus pais para a cidade de Santos, onde permaneceu até o ano de 1997.

O primeiro contato musical aconteceu através de seu pai Bráulio Araújo, um feirante que tinha como hobby a música. Seu Bráulio, tocador de cavaquinho e violão, tinha um regional com o nome de Estrela de Ouro, e era um seresteiro muito conhecido em Santos.
O Estrela de Ouro ensaiava três vezes por semana na casa de seu Bráulio, sempre observado pelo olhar curioso e deslumbrado do menino Luiz, que só ia dormir ao término do ensaio. Atento ao fascínio do filho pela música , Bráulio começou a ensinar cavaquinho para Luizinho.

Com seis anos de idade, Luiz Amorim já tocava algumas músicas no cavaquinho e tinha uma imensa vontade de aprender violão, pois sempre admirara os duetos realizados pelos violonistas do Estrela de Ouro, Totty e Chiquinho. Devido a insistência do menino, seu Bráulio comprou um violão Di Giorgio para o filho e começou-lhe a ensinar alguns acordes.

Os anos se passaram e o menino chamou a atenção dos violonistas do Estrela de Ouro, devido a habilidade que demonstrava no violão. Totty e Chiquinho aconselharam o amigo Bráulio a matricular Luizinho em um conservatório musical.

Aos doze anos de idade, Luiz Araújo Amorim, ingressou no Conservatório musical Brasil, em Santos, e passou a ter aula em grupo ( com outros garotos de sua idade ) ministrada pelo professor Mário Coutinho. As aulas no conservatório Brasil não eram muito aproveitadas por Luizinho, pois ele já se encontrava em um nível superior aos colegas de classe e não aprendia nada de novo.

Então, seu Bráulio tirou o filho do conservatório e contratou o professor Coutinho para lecionar a Luiz na residência dos Amorim. Mário Coutinho não era um músico completo, pois não conhecia muito de teoria musical e não tinha uma técnica rebuscada. Após um ano de aula Luizinho evoluiu tanto que ao invés de aprender, passou a ensinar a Coutinho.

Tanto potencial demonstrado pelo garoto, fez o pai coruja procurar o respeitado professor Carvalinho, que lecionava no Centro de violão José do Patrocínio, onde já havia estudado outros grandes violonistas, como Garoto e Artílio Bernardini. Luizinho passou então a aprender música clássica sobre os cuidados de Carvalinho. Quatro anos de estudo clássico fizeram com que Luiz Araújo desenvolvesse muito sua técnica e seu conhecimento teórico musical.

Mesmo estudando música clássica Luizinho nunca deixou de tocar música popular, que sempre foi a sua paixão. Escutava as canções no rádio e depois ia correndo para o violão. Em algumas dessas músicas, Luiz identificava um som de violão muito grave, porém nunca conseguia reproduzi-lo. Curioso, foi perguntar para o pai como era possível fazer aquele som no violão, e seu Bráulio explicou-lhe que não era um violão de seis cordas que realizava o som grave, e sim um violão de sete cordas. 
Certo dia Luizinho foi assistir a um programa de rádio no qual se apresentaria o cantor Maurici Moura, acompanhado pelo seu irmão Maurício Moura, que tocava violão de sete cordas. Luiz ficou deslumbrado com a maneira de tocar de Maurício, e ao final do programa foi pedir para o violonista que o ensinasse aquela técnica. A partir de então Maurício passou a ensinar violão de sete cordas para o filho de seu Bráulio. Luiz Araújo considerava Maurício um mestre, devido sua técnica impressionante e todo seu conhecimento musical.
Com pouco tempo de aula Luiz já dominava o violão de sete cordas, e não demoraria muito para ingressar no regional do Dadinho, um bandolinista famoso em Santos. Neste regional Luizinho começou a se projetar profissionalmente, e passou a ser conhecido como Luizinho 7 cordas.
Na década de setenta o regional do Dadinho começou a ganhar projeção em algumas cidades brasileiras como o Rio de Janeiro e São Paulo, e despertou interesse em alguns artistas. No ano de 1977 , o pianista Arthur Moreira Lima, realizou com o regional, um show no Teatro João Caetano, na cidade do Rio de Janeiro, pelo projeto Seis e Meia.
No mesmo ano de 1977, com 31 anos, Luizinho 7 cordas recebeu convite para acompanhar Arthur Moreira Lima, em um show no festival de choro realizado pela Rede Bandeirantes de Televisão, transmitido para todo Brasil. Luiz arrasou e recebeu o troféu de revelação, entregue pessoalmente pelo mestre Dino 7 cordas. Este prêmio trouxe muito prestígio para Luizinho, e vários artistas o chamaram para trabalhar, dentre eles Déo Rian.
Porém , Luizinho muito apegado a mãe, Dona Antônia Maria Araújo, não quis se mudar de Santos, e continuou a tocar no Regional do Dadinho até o ano de 1980, quando recebeu e aceitou o convite de Evandro do bandolim para fazer parte de seu regional.
No regional do Evandro, Luizinho 7 cordas, continuou morando em Santos, pois a distância até São Paulo ( onde o regional ensaiava e tocava) era relativamente pequena.
Foi com Evandro que Luiz consolidou sua fama de excelente violonista, e permaneceu tocando com ele até 1994, ano do falecimento do bandolinista. 
Luizinho 7 estabeleceu com Evandro do bandolim uma relação muito sólida, pois além de se entenderem muito bem musicalmente, se tornaram grandes amigos. A dupla acompanhou diversos artistas famosos, gravaram vários LPs e fizeram muitas viagens, inclusive para o Japão, onde são respeitados até hoje.
Demônios da Garoa, Nelson Gonçalves, Silvio Caldas, Ângela Maria, Noite Ilustrada, Carlos Galhardo, Cartola, Martinho da Vila, Alcione, Clara Nunes, Beth Carvalho, Elisete Cardoso, Altemar Dutra, Altamiro Carrilho, Valdir Azevedo, Adoniran Barbosa, Jamelão, Nelson Sargento, João Nogueira, Gonzaguinha, Isaurinha Garcia, Ademilde Fonseca, Carlos Poyares e Peri Ribeiro foram alguns artistas consagrados brasileiros que foram acompanhados maravilhosamente pelo elegante violão de sete cordas de Luizinho.
 
No ano ano de 1997 Luiz se mudou para a cidade de São Paulo, onde reside atualmente. Continua , acompanhando muitos artistas, além de gravar cds e fazer produções musicais (arranjo e regência). Luizinho também trabalha como professor, dando aula para muitos alunos, e é reverenciado como mestre, pois desenvolveu um método para ensinar o violão de 7 cordas.
Aos 67 anos de idade, Luizinho 7 cordas tem uma legião de fãs, e é considerado por muitos, o melhor violonista de 7 cordas em atividade no Brasil. Recentemente vem incentivando grupos jovens que fazem um resgate da nossa música popular, dentre esses estão o Quinteto em Branco e Preto e o regional Naquele Tempo. Estes dois grupos acabaram de gravar seus primeiros cds, que receberam arranjos feitos por Luiz. Esta interação entre a geração mais “ velha” e a mais “nova” de músicos brasileiros nos trás a esperança de que a boa música brasileira será eterna, assim como o mestre LUIZINHO 7 CORDAS. 
Texto: RICARDO VALVERDE
Fonte:Informações samba-choro.com.br

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Indecoroso e divertido, proibido e gostoso

Quando surgiu, sempre relacionado a outros estilos e danças, como maxixe e lundu, o choro era coisa feia, indecorosa, de gente amoral. Ruy Barbosa chegou a dizer que a dança do corta-jaca era “a mais baixa, mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens”. Mas o estilo já ganhava o gosto do povo, que vencia preconceitos. O cronista carioca Luiz Edmundo escreveu:

"Muitas vezes, na casa brasileira, às escondidas do papai conservador e tradicionalista, as nossas sinhazinhas e sinhás não só cantam o que a canalha pela rua canta, como dançam também, umas com as outras, divertidas e alegres, os passos do corta-jaca que aprendem pelos teatros que frequentam. É o fruto proibido saboreado à socapa, num despertar gostoso dos instintos da raça.

Há um século, tomava forma gênero musical genuinamente nosso. Um Callado aqui, uma Chiquinha Gonzaga ali, mais dois gênios como Nazareth e Pixinguinha, e eis o choro, encantador de “cobras” mundo afora.

Fim do século 19. Os ritmos populares mais comuns são a valsa, a polca, o lundu, o maxixe. Aos poucos, instrumentistas se dedicam a nova maneira de tocar, lamurienta e plangente, ainda sem nome. Alguns chamam de tango brasileiro. Outros, de corta-jaca, devido aos gestos característicos da dança adequada ao ritmo. O nome com que o estilo viria finalmente a ser conhecido, em fins dos anos 1910, seria choro.

Um dos primeiros músicos a fixar as raízes do que se tornaria o mais brasileiro dos ritmos foi Joaquim Callado, nas décadas de 1860 e 1870. Flautista, compositor e professor, Callado teve o mérito de ser o primeiro a misturar a então popular música europeia com ritmo e sensibilidade afros.


A revolução de Chiquinha
Surpreendente. A mais importante figura dos primórdios do choro foi uma mulher: a genial maestrina Chiquinha Gonzaga. Nascida em 1847, desde jovem mostrava habilidades ao piano. Mas o primeiro marido, com quem casou aos 13 anos, proibiu-a de tocar. Aos 18, corta o relacionamento e leva os filhos. Começa inspiradora história de independência numa época bem mais machista.

Chiquinha se torna pianista em bares noturnos e passa a compor para o teatro de revista. Pioneira e revolucionária, cria peças essenciais, como o “tango” Gaúcho, conhecido como Corta-Jaca; composto em 1895, foi gravado apenas em 1904.


O erudito que abriu caminho para os chorões
O pianista de formação erudita Ernesto Nazareth tem lugar de destaque na galeria das personalidades fundamentais para o desenvolvimento do choro. Também por volta das décadas de 1870 e 1880, Ernesto começa a escrever, mas resiste a todo tipo de classificações populares.

Morreu em 1934 aos 70 anos. Deixou peças obrigatórias para qualquer músico de choro até os dias de hoje, como Brejeiro, Apanhei-te Cavaquinho, Odeon. Já nos primeiros anos do século 20, algumas de suas composições foram registradas em disco por conjuntos como a Banda do Corpo de Bombeiros e o Grupo Passos no Choro. O caminho para os futuros chorões estava pronto.


Alta definição
A partir do fim da década de 1940, nova revolução toma forma no universo chorão. Um carioca exigente e virtuose, compositor e pesquisador, tradicionalista e inovador, surge com um trabalho que muda os rumos do estilo e radicaliza a importância do bandolim: Jacob Bittencourt, o Jacob do Bandolim. Com habilidade e sonoridade cristalina, eleva o choro à mais alta categoria artística.

Era autor privilegiado, com dezenas de composições clássicas, tais como Vibrações, Doce de Coco, A Ginga do Mané, Noites Cariocas, Assanhado. Em 1966, capitaneia outro capítulo importante: forma o conjunto Época de Ouro, com alguns dos mais expressivos instrumentistas brasileiros, como Dino 7 Cordas e César Faria. Até a morte de Jacob, em 1969, o conjunto produziu discos e shows históricos. Com nova formação, até hoje continua em atividade.


Tico-tico no farelo?
“Até parece tico-tico no farelo”, exclamou Zequinha de Abreu durante um baile em 1917. Referia-se à animação com que os casais pulavam ao som daquele “choro sapeca”, ainda sem nome, que havia acabado de compor. Decidiu ali mesmo pelo título, mas descobriu que já existia outra canção com esse nome. Ficou Tico-Tico no Fubá.


This tico-tico, he’s the cuckoo
A letra é um capítulo à parte. A primeira, escrita em 1931 por Eurico Barreiros, começava: Um tico-tico só / O tico-tico lá / Está comendo todo, todo, meu fubá. Ficou inédita até 1942, quando Ademilde Fonseca foi gravar o disco de estreia e se lembrou dela. Pouco antes, em 1939, Aloysio de Oliveira já havia escrito outra versão, para Carmen Miranda: O tico-tico tá / Tá outra vez aqui / O tico-tico tá comendo o meu fubá. Em 1943 o americano Ervin Drake escreveu ainda outra letra, que fez sucesso com a orquestra de Xavier Cugat: Oh, tico-tico, tick / Oh, tico-tico, tock / This tico-tico, he’s the cuckoo in my clock [Este tico-tico, ele é o cuco no meu relógio].


Pixinguinha arranja o formato definitivo
Compositor, arranjador, flautista, saxofonista, líder da inovadora banda Os Oito Batutas. Pixinguinha é o mais importante estilista da nossa música popular. Praticamente sozinho, pegou tudo que todos haviam criado e deu o formato definitivo, principalmente do choro.

Aos 22 anos, em 1911, fazia as primeiras gravações e apresentações no carnaval de rua carioca. Nos seis anos seguintes, registra as primeiras composições, cria o primeiro conjunto e grava a imortal valsa Rosa.

Em 1919 reúne Os Oito Batutas para se apresentar na sala de espera de um cinema. Faz sucesso maior do que os filmes. Tanto que, no ano seguinte, se apresentam em almoço oferecido para o rei da Bélgica. Dois anos depois, embarcam para Paris. Na volta, influenciados pelo novato jazz, incorporam instrumentos como saxofone, clarinete e trombone; e ritmos como o foxtrote e o ragtime.

Pixinguinha torna-se o maior e mais requisitado arranjador de sua época. Deixa composições inesquecíveis, como 1×0, Lamentos, Sofres Porque Queres e, é claro, Carinhoso.


Um clássico 20 anos escondido
Quando Pixinguinha escreveu Carinhoso, em 1917, tinha certeza de que muita gente desaprovaria. Choro tinha de ter três partes, Carinhoso tinha duas. Manteve a composição escondida até 1928, quando tomou coragem e gravou com a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha. A canção não fez alarde.

Em 1937, 20 anos depois de composta, ganhou singela letra de João de Barro; o Cantor das Multidões, Orlando Silva, gravou. Nascia um clássico. Já foi gravado mais de 200 vezes.


Por acaso, duas jóias surgem do cavaquinho
O sobrinho do cavaquinista carioca Waldir Azevedo tinha dez anos. Pediu que o tio lhe fizesse uma música num cavaquinho que estava com apenas uma corda. Nasceu o antológico Brasileirinho, de 1947, um dos mais famosos de todos os tempos.

Novamente por acaso, em 1951, Waldir lançou o segundo maior sucesso, Delicado. Estava no estúdio para gravar e precisava de algo para o outro lado do disco. Lembrou-se da composição despretensiosa. Foi recordista de vendas. No ano seguinte, 1952, o líder de orquestra canadense Percy Faith, famoso até a década de 1980, regravou. Sucesso mundial.


Mestre dos mestres
Ao longo dos anos 1920, época em que escreveu as famosas Bachianas Brasileiras, Heitor Villa-Lobos compôs a série Choros, com 12 obras para diversas formações. Elevou o choro à categoria de música de concerto e câmara. Um dos mais belos é o de número 10, para coro e orquestra. Tem subtítulo de Rasga o Coração, homenagem aos autores da canção com aquele nome, os chorões Anacleto de Medeiros (melodia) e Catulo da Paixão Cearense (letra).


Raphael Rabello
Talento precoce. De família de músicos, Raphael Rabello começou a tocar violão aos sete anos. Aos 12 passa a ter aulas. Aos 14 forma conjunto, Os Carioquinhas. Dedica-se ao choro, mas também ao samba e à música erudita.

Compositor, intérprete, virtuose, gravou 16 discos e foi um dos mais originais instrumentistas entre 1980 e 1990. Morreu em 1995, aos 32 anos. Foi responsável pela manutenção e evolução do choro em sua época.


Tradicional, moderno, imortal
Formado por cinco instrumentistas na faixa dos 20 aos 30 e poucos anos, o Tira Poeira, conjunto carioca freqüentador da Lapa, propõe-se reinventar tudo. Toca Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Pixinguinha, conhece a fórmula e sabe a medida exata entre tradição e modernidade.

Sem medo de assimilar influências, como jazz e até rock, simboliza o presente e o futuro. Eles ouvem o estilo com respeito, mas com a sede que os faz transformar o gênero centenário em novidade. Ao lado de outros grupos e instrumentistas como Hamilton de Holanda e Nó em Pingo d’Água, mostram que há fôlego para mais cem anos, e séculos afora.


Carreira internacional e cinematográfica
O diretor finlandês Mika Kaurismäki conheceu o produtor suíço Marcos Forster e descobriu que os dois têm uma paixão em comum pela música brasileira. Surgia ideia para Brasileirinho, documentário filmado em 2004 em cenários do Rio e finalizado neste ano. Mostra músicos como Trio Madeira Brasil, Yamandú Costa, Joel Nascimento, Guinga, Paulo Moura, Maurício Carrilho e muitos outros. Panorama do atual momento do choro, foi exibido no Festival de Berlim e vendido para vários lugares do mundo. No Brasil, ainda não se sabe quando chega.


Você sabia?
Chega de Saudade, música que deflagrou a bossa nova em fins dos anos 1950, foi originalmente escrita por Tom Jobim como chorinho.
Vinicius de Moraes, no começo dos anos 1960, põe letra em composição clássica de Pixinguinha, Lamentos, que vira Lamento.
Em seu segundo disco, de 1967, Chico Buarque compõe e grava Um Chorinho.
Filho de integrante do Época de Ouro, Paulinho da Viola traz novidades ao choro em composições como Coração Imprudente e Choro Negro; além de lançar o elepê Memórias Chorando.

Os grupos Novos Baianos e A Cor do Som assimilam o choro à sua mistura de MPB com rock.
Em 1977 a TV Bandeirantes organiza o Festival Nacional do Choro. Mais de mil composições são inscritas.

 







Fonte: Informações Escrito por Ronaldo Evangelista www.almanaquebrasil.com.br/

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Violonista Bruno Vinci convida: Roda de Choro - Bar do Cidão


A partir deste Sábado (14/09) estarei com amigos fazendo uma Roda de Choro no tradicional Bar do Cidão, Sábado dás 13h ás 16h. Vai o convite pra quem quiser assistir ou participar levando seu instrumento!!!







Fonte: Blog Bruno Vinci

 
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